CONSTRANGIMENTO

Aluna é impedida de fazer prova em Escola Estadual de Cuiabá

Uma estudante de 15 anos do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto, localizada na rua Fortaleça, no Jardim Paulista, em Cuiabá, foi impedida de fazer prova de matemática por não estar cadastrada no site do CAEd, Centro de apoio à educação a distância, que busca apoiar redes de ensino publicas na aplicação e no uso de avaliações educacionais. Isso aconteceu na manhã dessa quarta-feira (20).

Ao ser impedida de realizar virtualmente a prova, a aluna foi até a coordenadoria, onde foi informada que o seu cadastro ainda não constava no sistema. Porém esse cadastro é de responsabilidade da própria escola que a menor esta há 3 semanas matriculada.

Além de não constar no CAEd, a estudante também esta sem acesso ao sistema Plurall, plataforma totalmente digital e que oferece diversas funcionalidades aos alunos, professores e equipe escolar.

Há duas semanas venho conversando com a escola por meio do what’s zap disponibilizado para isso e até agora eles não enviaram a Seduc o cadastro da minha filha, fico indignada porque é só reativar, ela veio de outra escola particular, porém já possuía o cadastro quando estudou em outra Escola Pública”, alegou a mãe Lidiane Araújo.

Em contato com a direção da Escola, o diretor Henrique Barros de Souza disse “O período de prova ainda esta sendo realizado, ela terá a prova dela impressa assim que possível. A mãe precisa nos procurar pessoalmente para resolver o CAEd”.

Já sobre o não acesso a Plataforma Plurall  a assessoria de imprensa da Seduc informou se tratar de um caso isolado e que a estudante ainda não esta no sistema porque veio de outra escola e tem todo um processo para que seja regularizado, e garantiu que isso não significa que a mesma terá prejuízo.

Para a mãe da aluna, mesmo diante das justificativas acima, faltou boa vontade da Escola para resolver o problema, porque um outro aluno da mesma sala estava também sem acesso, mas teve a prova liberada em seguida. “Minha filha está constrangida e se sente discriminada por ter vindo de uma escola particular, é como se ela não estivesse sento aceita”, finalizou a mãe.

 

 

 

Compartilhe:

Destaques