Muito já se questionou e opinou sobre o numero de assentos e passageiros, no transporte publico municipal. Seja pelo aspecto de segurança, legislação de transito ou preço da passagem de quem vai em pé e quem consegue se sentar. Mas veio a pandemia da Covid-19, e o questionamento mudou: Como manter o distanciamento social em um ônibus lotado?
Eis que a AGER-MT, Agência Estadual de Regulação dos Serviços públicos Delegados, resolveu fiscalizar o cumprimento de normativas que obrigam o serviço de transporte intermunicipal, somente permitir passageiros sentados nos ônibus que fazem o trajeto entre Cuiabá e Várzea Grande. As normativas que são do ANO PASSADO, rezam que somente passageiros sentados serão permitidos.
Local da fiscalização foi o Terminal André Maggi, em Várzea Grande. Intervenção feita poucas respostas, muitas perguntas.
A população gostou de saber que acabou o espreme- espreme, a “roçação” obrigatória, o desculpe, desculpe que vai deixando dedos doloridos ao longo do corredor, que o conforto e segurança aumentaram?
NÃO! A população entendeu que houve uma substituição de problemas. Sai a superlotação e entra o atraso. O problema agora não é o numero de passageiros, mas o de ônibus, já que a metade é obrigada a esperar o próximo. E o novo problema criado pela AGER-MT não é da alçada da AGER-MT, cabe às prefeituras a solução, que vem aumentar as perguntas sem respostas.
A infração prevê multa, quantas foram emitidas?
O vírus vai entender a intenção, já que a fiscalização é só no terminal André Maggi e quem entrar no ônibus nos muito pontos entre as duas cidades, mesmo que chegue lotado a Cuiabá, será perdoado?
O vírus, com medo da fiscalização, não vai contaminar ninguém que chegue ao terminal André Maggi em um ônibus lotado vindo dos muitos bairros da cidade? E ainda vai ordenar que os irmãos vírus que estão em Cuiabá, se mantenham inativos ao ver hospedeiros descerem na Praça Ipiranga e buscarem aglomeração em outro ônibus da Bispo Dom José?
Para registro; a norma é do ano passado e a fiscalização se deu na terceira onda de contagio da doença.
Ouvi e concordo, “Essa Ager está Hajando muito”!