O vereador Adevair Cabral (Solidariedade), após a reação de professores e profissionais da educação, se justificou em vídeo, sobre projeto que exigia exame toxicológico para professores a cada 180 dias com a alegação de registros de uso de drogas por educadores transformando o ambiente violento para os alunos. A Secretaria Municipal de Educação negou a existência de qualquer registro neste sentido.
Segundo o vereador, o projeto foi colocado em tramitação por um de seus assessores que usou sua assinatura eletrônica para tal e que pediu a retirada do mesmo.
O vereador disse que também foi professor por 12 anos e “jamais eu apresentar um projeto desse, tronando obrigatório os funcionários fazerem teste toxicológico, nunca ia apresentar um negocio desses aí”, se isentou o vereador.
Mas, na justificativa ele se trai ao afirmar que o projeto passou pela Comissão de Constituição e Justiça, e foi reprovado, ou seja: era realmente sua intenção aprestar o projeto para votação, mas devida a reação, e especialmente se dar na reta final de campanha eleitoral na qual ele busca, mais uma vez, a reeleição, o pobre assessor, não nominado, levou a culpa.
Assim como escritores de suspense elegeram o mordomo para ser o culpado, políticos têm seus assessores para o mesmo papel.