Os partidos que compõe a aliança em torno de Eduardo Botelho foram iludidos que todos tem condições iguais em indicar o vice prefeito. Não tem.

Mas, em pleno prazo de convenções rodando e como as convenções no Brasil são somente um evento para chancelar acordos previamente fechados, o nome do vice de Botelho está com dias contados para ser anunciado e claro, vai gerar descontentamentos e ameaças de romper o pacto.

A conversa de realização de pesquisa para decidir escolha de candidatos, de tanto ser utilizada pra protelar decisões, na maioria das vezes já tomadas e não anunciadas, acabou por desmoralizar completamente o artifício.

Botelho, pressionado, apelou como última forma de adiar o anuncio para essa alternativa e em um jogo combinado o governador Mauro Mendes, que disse que a pesquisa poderia ser feita, mas que não seria fator único para a tomada de decisão. Completando o drible, Botelho, ao anunciar que a pesquisa  está em andamento mas, adiantou que a palavra do governador é muito importante e deverá ser ouvida, mesmo com o resultado pesquisa apontado esse ou aquele.

O fato é que enquanto os líderes partidários empurram esposa, mãe e “casca de bala” para a vaga, o partido União Brasil, comandado por Mauro Mendes, agradece o discernimento enviado pelos céus, ascendendo Wela e orando em Ton maior.