FATALIDADES

Acidentes aéreos disparam no Brasil; 2024 foi o pior ano desde 2015

Foto: Claudia Vitorino/ Arquivo pessoal

A impressão de que estão ocorrendo mais acidentes aéreos que o usual não é infundada. O ano de 2024 foi o pior para acidentes aéreos desde 2015, quando o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, iniciou os monitoramentos. Chama atenção não só o aumento do número de acidentes, mas também o de fatalidades.

No passado houve 175 acidentes com 44 mortes, e outras 152 vítimas fatais de quase 2.500 incidentes registrados no ano. Os números resultam em um índice de fatalidades de 86,%, quase o dobro do observado em 2023, quando houve 107 pessoas mortas em incidentes e acidentes aéreos no país.

Em 2025, só em janeiro e fevereiro já foram registrados 30 acidentes, 8 deles com fatalidades, 247 incidentes e 14 incidentes graves. O ritmo é similar ao do ano passado, quando houve 38 acidentes com as mesmas 8 mortes nos meses de janeiro e fevereiro.

Antes de 2024, o ano que registrou mais acidentes foi 2015, o primeiro da série, com 172 ocorrências. O número de fatalidades, no entanto, foi pouco mais da metade registradas no ano passado: 79.

O Cenipa diferencia incidentes dos incidentes graves pelo grau de lesões sofridos pelas pessoas envolvidas e/ou pelos danos à aeronave.

No ano passado, a maioria dos incidentes e incidentes graves foi causada por falha ou mau funcionamento de sistema ou componente.

Em 2025, a maioria das ocorrências foi causada por falha ou mau funcionamento de sistema.

Compartilhe:

Destaques