Na abertura da 57ª EXPOAGRO em Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini deixou claro que já realizou seu maior projeto para a capital.
Em seu discurso, ele que é avesso a gastar dinheiro público em festas populares, não falou dos problemas da capital, não pediu ajuda e investimentos para levar alívio para sua população, e cumprir seu compromisso de “resgatar Cuiabá”, como tanto disse em campanha e nesses primeiros meses de governo.
Reconhecendo que estava em um ambiente altamente “bolsonarizado”, fez o que faz de melhor, satanizar o PT.
Como em Cuiabá não lhe sobraram inimigos, dedicou-se a política partidária e a nova missão para seus seguidores, acabar com os mandatos de pelos menos quatro políticos que se tornaram seus alvos.
O senador Jaime Campos, com quem travou bate boca pela imprensa na última semana e foi chamado de “puxa-saco do Lula” e o senador e atual ministro de Agricultura, Carlos Fávaro, “que acha que ser ministro de agricultura de governo petista é grande coisa, para nós bosta é mesma coisa”, além dos dois deputados, Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos do PT.
Abilio não foi ovacionado como pretendia, mas recebeu aplausos pelo discurso de “estadista”.
A carreira meteórica e vencedora até aqui, lhe diz que o grande objetivo que era a prefeitura de capital, pode ser maior, o Paiaguás deixou de seu um lugar “tão, tão distante”.
Não espere que Abilio siga o caminho da eficiência, de avanços nas áreas de responsabilidade do município, ou seja, fazer um grande mandato como prefeito para alçar voos maiores, ele fará como sempre fez, elegendo inimigos que precisam ser derrotados.
Por isso, o projeto de Abilio para Cuiabá já se completou, o PT não existe na administração pública cuiabana, é isso, ponto final.
O Superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária, Leny Rosa Filho, presente no evento, publicou em suas redes sociais:
“Parabéns ao Sindicato Rural de Cuiabá pela organização da 57ª Expoagro. Pena que o brilho da festa foi ofuscado pela falta de educação e despreparo do prefeito de Cuiabá, que desconhece o papel institucional do Ministério da Agricultura e não tem respeito pelas autoridades eleitas de forma democrática pelo povo”.
