A visita de três ministros do Supremo Tribunal Federal à Mato Grosso em comemoração aos 35 anos da Constituição Mato-grossense e para receber títulos de cidadãos mato-grossenses (Flávio Dino e Alexandre de Moraes) e a Comenda Marechal Cândido Rondon (Gilmar Mendes), mostrou como o comportamento muda quando não se quer convencer ninguém de nada.
De um lado os ministros, cautelosos nas falas, sabiam que não falavam para os presentes, mas para o mundo.
Falaram de defesa da democracia de maneira resumida, com boas frases, sem ponto polêmico e elogiosos ao estado de Mato Grosso.
O governador Mauro Mendes, diante de representantes maiores da instituição em que as leis, frouxas em sua opinião, são interpretadas em última instância, sabia que não falava para um mundo de eleitores e virou o discurso para a estupidez coletiva, fazendo referência ao “Kamiquase” de Brasília, que tinha intenção de explodir o STF.
Crítico de Alexandre Moraes e que pediu a anulação das homenagens hoje concedidas ao ministro, o deputado estadual Gilberto Cattani, levou seu chapéu para tomar outros ares e deixou para defender os presos pelos atos de 8/1, na ausência dos ministros.
Amanhã tudo volta ao normal.
Leis frouxas, ditador, terroristas!