Dos deputados federais mato-grossenses apenas um assinou a PEC que diminui a jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, Emanuelzinho (MDB).
São necessárias 171 assinaturas para que a PEC seja aceita e levada a discussão em plenário, é provável que atinja esse número. Pelos últimos cálculos o número de assinaturas está em 135.
Gisela Simona, disse precisar de mais tempo para estudar a medida, e por isso não assinou.
Se de um lado há quem defenda que o número de empregos aumentará com a medida, por outro há que acredite que sendo efetivada, e mesmo com o número de empregos aumentando, o corte se dará em cima dos salários, já que a produção do trabalhador brasileiro, que já é baixa, irá diminuir juntamente com a carga horária.
O salário mínimo brasileiro, na América do Sul, só é maior que o da Venezuela, e volta e meia uma discussão sobre o número de feriados se inicia.
Mais trabalhadores, mesmo que ganhando menos é interessante para quem?
Talvez, para quem tem vários problemas de déficit, inclusive na previdência social, com um número cada vez maior de aposentados, pois o trabalhador brasileiro está teimando em viver mais que o esperado e, portanto, passando mais tempo recebendo aposentadoria.
Taxação de grandes fortunas falhou. Taxar bancos, não tivemos presidente com disposição de, sequer, incluir no discurso de campanha. Aumento na taxação de herança, falhou.
O caso é de ir onde nunca falha. O bolso do trabalhador, que não tem como se defender.
Claro que para aprovação o calculo é outro, serão necessários 308 votos em dois turnos.
Não passa. Mas, para a colheita é necessário a semeadura.