Um estudo da Fiocruz revela que o Brasil gasta anualmente R$ 10,4 bilhões devido às consequências do consumo de alimentos ultraprocessados, com 57 mil mortes prematuras em 2019 atribuídas a esses produtos, ou seja, 156 mortes por dia.
Principais impactos financeiros:
- Custos diretos:
- R$ 933,5 milhões em tratamentos no SUS para doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão.
- R$ 263 milhões por aposentadoria precoce e licenças médicas.
- Custos indiretos:
- R$ 9,2 bilhões devido à perda de produtividade por mortalidade prematura, sendo R$ 6,6 bilhões em homens e R$ 2,6 bilhões em mulheres.
Contexto e números alarmantes:
- O estudo focou em apenas três doenças, mas há mais de 30 condições associadas ao consumo de ultraprocessados.
- Estados com maior proporção de mortes precoces: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A pesquisa alerta para a necessidade de políticas públicas mais efetivas para reduzir o consumo desses produtos e minimizar os custos à saúde pública e à economia.