RETROSPECTIVA

Reveja os crimes que mais chocaram em Mato Grosso

Protagonistas de crimes chocantes em 2025; Luiz Eduardo, Thiago Bitencourt e Raylton Mourão

Casos de violência extrema, crimes sexuais, homicídios e escândalos de corrupção marcaram Mato Grosso ao longo de 2025 e provocaram forte comoção social. Entre os episódios de maior repercussão estão os assassinatos de Ney Muller, Everton “Boi” e Rozeli Nunes, além de um grave caso de pedofilia em Canarana e um esquema milionário de desvio de recursos no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Em abril, o morador de rua Ney Muller Alves Pereira foi morto com um tiro na cabeça nas proximidades da UFMT, em Cuiabá. O autor do crime, o ex-procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha, confessou o homicídio e segue preso. O caso foi registrado por câmeras de segurança e gerou indignação em todo o estado.

No fim de maio, a Polícia Civil revelou crimes de pedofilia cometidos pelo médico e ex-vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa. As investigações apontaram múltiplas vítimas, incluindo uma adolescente mantida em situação de abuso por anos. O acusado renunciou ao cargo e permanece preso.

Outro crime que chocou o país teve ligação com Mato Grosso quando uma adolescente de Água Boa foi identificada como participante virtual de um triplo homicídio ocorrido no Rio de Janeiro. Conversas revelaram que ela incentivou o namorado a matar os próprios pais e o irmão.

Em julho, o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, conhecido como Everton Boi, foi morto em uma emboscada motivada por ciúmes. O suspeito do crime responde por homicídio qualificado.

No mesmo mês, a Operação Sepulcro Caiado expôs um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 21 milhões da Conta Única do TJMT. Empresários, advogados e um servidor do Judiciário foram presos e denunciados.

Já em setembro, a personal trainer Rozeli da Costa Nunes foi assassinada a tiros em Várzea Grande. O autor do crime, um policial militar, confessou a execução, motivada por uma disputa judicial. O caso teve ampla repercussão e segue em andamento na Justiça.

Os episódios reforçaram o debate sobre segurança pública, violência e corrupção no estado ao longo do ano.

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