JOVEM ESTÁ INTERNADA

Polícia encontra feto dentro de sacola plástica em quarto

Feto em estágio avançado de gestação é encontrado dentro de um saco plástico em uma residência de Cuiabá, após a mãe, uma jovem de 24 anos, comparecer a um hospital relatando ter dado à luz horas antes. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (25).

De acordo com relatos da equipe da Policial Militar, tudo começou quando uma mulher, de 24 anos, deu entrada no pronto-socorro relatando ter expulsado o feto pela manhã. A paciente, cuja idade gestacional era de aproximadamente 27 semanas, informou ter eliminado o feto e a placenta, mas não os trouxe para o hospital. Ela não soube informar se o nascimento ocorreu com o feto vivo ou não e se mostrou evasiva sobre os detalhes do ocorrido, limitando-se a dizer que o feto estava com sua irmã em casa.

A médica que a atendeu constatou sangramento vaginal discreto e, no exame de ultrassom, identificou a presença de coágulos no útero. A paciente foi internada para cuidados pós-parto e orientada sobre a necessidade de trazer o material expulsivo para análise. Diante da situação, a equipe médica acionou a assistência social, o conselho tutelar e a Polícia Militar.

Com a presença de uma oficial de área da PM, a equipe conversou com a paciente, que confirmou ter deixado o feto enrolado em um lençol dentro de casa, que estava trancada. A polícia deslocou-se até a residência, com o apoio de uma guarnição do 9° Batalhão.

No local, os policiais militares encontraram o feto dentro de um saco plástico em um dos cômodos. Imediatamente, o local foi isolado e preservado como cena de crime. Foram acionados o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Conselho Tutelar, que compareceram ao endereço. Médicos do SAMU atestaram a ausência de sinais vitais no feto.

Enquanto os procedimentos periciais eram realizados na residência, uma guarnição permaneceu no hospital acompanhando o estado da paciente até que houvesse liberação por parte da autoridade policial. O caso foi registrado na Central de Flagrantes para as devidas investigações. As circunstâncias exatas do parto e do óbito serão apuradas pelos órgãos competentes.

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