Um homem, ainda não identificado, foi encontrado morto e escondido sob folhas de bananeira no quintal de uma residência no bairro Nova Esperança 2, em Cuiabá, no final da tarde de quinta-feira (30). Segundo a Polícia Militar, o corpo foi descoberto embaixo de folhas de bananeira.
De acordo com o boletim policial, um homem procurou a Base Comunitária do bairro Pedra 90 e relatou ter ouvido alguém afirmar que, no dia anterior (29), um homicídio havia sido cometido em uma casa abandonada usada por usuários de drogas. Com base nas informações, os policiais se deslocaram até o endereço indicado, onde encontraram uma mulher de 22 anos que demonstrou nervosismo ao ver a viatura e tentou entrar rapidamente na residência.
Diante da atitude suspeita, os agentes realizaram a abordagem. Inicialmente, ela afirmou que seu companheiro havia se envolvido em uma briga no dia anterior, mas negou a ocorrência de um homicídio. No local, um idoso cadeirante, que disse ser responsável por cuidar da casa e ter permitido que o casal morasse ali, autorizou a entrada da polícia e as buscas no imóvel.
Durante a varredura, os militares localizaram uma coberta branca com manchas de sangue. Pouco depois, encontraram, entre o muro e a parede da casa, o corpo de um homem, que havia sido coberto com folhas de bananeira — aparentemente usadas para ocultar o cadáver e disfarçar o odor.
Após a descoberta, a mulher mudou sua versão e confessou o crime. Segundo ela, a vítima havia discutido com outro homem em um bar conhecido como “Bar do Paraguai”, nas proximidades da casa. O marido dela, acompanhado de dois comparsas ainda não identificados, teria ido até o bar, sequestrado a vítima e a levado até a residência. No local, os três seguraram o homem enquanto o companheiro dela o agredia com um pedaço de madeira até a morte.
Depois do crime, o corpo foi arrastado até o quintal e coberto com folhas de bananeira. Ela declarou conhecer apenas um dos cúmplices, identificado pelo apelido “Nego”, mas não soube informar o nome completo.
Ele confirmou ter se envolvido na discussão com a vítima, mas alegou não ter presenciado o homicídio, afirmando que permaneceu no bar até cerca das 2h da madrugada.
A suspeita foi detida e encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sem o uso de algemas e sem lesões aparentes. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar e localizar os outros envolvidos.
 
				
 
											