PEDIU JUSTIÇA

Na Câmara de Cuiabá, mãe lamenta assassinato da filha gestante: “foi um sacrifício vivo”

Ana Paula Peixoto de Azevedo, mãe da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, usou a tribuna na Câmara dos Vereadores de Cuiabá, na manhã desta terça-feira (18), para cobrar justiça pelo assassinato da filha. A menor foi assassinada e teve o bebê roubado pela socorrista Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos.

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O caso aconteceu no dia 12 de março. Emelly foi atraída por Nataly sob a promessa de que receberia roupas para a recém-nascida, já que estava grávida de nove meses. Em interrogatório, a socorrista informou que a jovem chegou à casa por meio de uma corrida de aplicativo.

Na casa, ela foi assassinada com asfixia, esganadura e teve o corpo enterrado em uma cova rasa. Além disso, Nataly usou uma navalha para retirar a bebê e tentou registrá-la no Hospital e Maternidade Santa Helena.

“Minha filha foi um sacrifício vivo nas mãos desse povo. Peço justiça e que os culpados sejam presos”, disse Ana Paula.

Nataly foi presa na quarta-feira (12) e confessou ter premeditado o crime para ficar com a criança. A mulher alegou ainda que chegou a dar alguns tapas no rosto de Emelly para que ela acordasse. Disse ainda em depoimento que chegou a pedir desculpas para a jovem e que iria cuidar da criança.

A recém-nascida ficou em observação na unidade médica, mas recebeu alta no último final de semana. Ela está com os familiares da adolescente.

“A minha neta ficou sem mãe. Ela tinha o sonho de cuidar da filha, estava fazendo o enxoval. Tantos planos que eu e ela fizemos juntas, e acabou o sonho dela”, afirmou.

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