O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) deu início a uma investigação para garantir a proteção da recém-nascida que foi retirada de sua mãe, Emilly Azevedo Sena, uma adolescente de 16 anos, assassinada em Cuiabá nesta quarta-feira (12).

A 14ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da capital apresentou as primeiras providências na quinta-feira (13), sob a supervisão do promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta.

O MPMT exigiu que o Conselho Tutelar visitasse a família do jovem dentro de 48 horas para verificar se há alguma condição parental para cuidar da criança. Além disso, solicita que o Conselho Tutelar fosse até o Hospital Santa Helena, onde o bebê está internado, para aplicar as medidas de proteção permitida.

A equipe técnica da Promotoria foi designada para realizar um estudo psicossocial da família da criança, a fim de avaliar se há familiares aptos a acolhê-la e quais providências devem ser tomadas. Os relatórios deverão ser entregues no prazo de três dias úteis.

Após essas primeiras ações, Paulo Henrique Amaral Motta transferiu a responsabilidade do caso para a 5ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Várzea Grande, uma vez que todos os familiares da recém-nascida residem na cidade, situada na Região Metropolitana de Cuiabá.