FILHO MORTAL

Jurado de morte ataca a própria mãe e tenta queimá-la durante discussão

Um jovem de 18 anos tentou matar a própria mãe, de 36 anos, tentando incendiá-la dentro de casa na madrugada desta quinta-feira (18), em Santa Rita do Trivelato. Ele agiu com a ajuda da namorada, de 20 anos. A vítima só escapou porque o isqueiro falhou, permitindo que ela fugisse em desespero, carregando o filho caçula de 4 anos, enquanto o acusado ainda arremessava uma faca em sua direção.

O crime ocorreu após uma discussão doméstica. A mãe havia confrontado o filho por ele não ajudar em casa, não contribuir financeiramente e não procurar emprego desde que se mudou para a residência dela, há um mês, acompanhado da namorada.

Segundo o relato da vítima à Polícia Militar, durante a briga, o filho se exaltou e passou a gritar que iria matá-la. Em seguida, pegou um galão de 5 litros de etanol, espalhou as roupas da mãe pelo quarto e jogou o combustível sobre os objetos e sobre a própria vítima. A tentativa de acender o fogo com um isqueiro, no entanto, fracassou.

Aproveitando a falha, a mulher agarrou o filho mais novo e fugiu pela rua, gritando por socorro, até ser abrigada por uma vizinha. Foi esta moradora que acionou a PM e informou o local onde a vítima estava.

Ao chegarem à casa, os policiais encontraram o casal suspeito ainda no local. Dentro do imóvel, havia forte odor de etanol e poças do combustível no chão. O galão vazio e a faca supostamente arremessada foram apreendidos. Questionada, a namorada do principal suspeito disse aos PMs que a vítima “mereceu” porque “desacreditou” do companheiro.

Diante das evidências, os dois foram presos em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio doloso. A motivação do ataque, segundo a mãe, foi a discussão doméstica, mas ela revelou  que  acolheu o filho porque ele teria fugido de Várzea Grande após ser ameaçado de morte por uma facção criminosa, supostamente por envolvimento em um homicídio.

O casal foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Nova Mutum para interrogatório e procedimentos cabíveis. A vítima também prestou depoimento. As roupas impregnadas de etanol foram documentadas como prova.

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