"BEBÊ DE PEDRA"

Idosa descobre feto calcificado e morre após cirurgia.

Mulher de 81 anos descobriu a condição rara chamada de litopédio após dar entrada no Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, de Ponta Porã
Mulher de 81 anos descobriu um feto calcificado; condição é rara

Daniela Almeida Vera de 81 anos descobriu que carregava um “bebê de pedra” ao ser encaminhada para o Hospital Regional de Ponta Porã, na região sul de Mato Grosso do Sul, com dores abdominais, de acordo com as informações do secretário de saúde da cidade, Patrick Derzi.

A idosa morreu após a cirurgia para tentar retirar o feto calcificado, que causou um quadro de sepse na mulher.

Segundo a nota do hospital“a paciente citada deu entrada na unidade em 14 de março apresentando infecção grave. Dez dias antes da internação, a paciente sofreu queda e permaneceu, segundo relato próprio, com dores e mal-estar – optando por procurar os serviços hospitalares apenas na semana seguinte”.

Ela foi transferida para o hospital já em estado gravíssimo.

“Após realização de exames, durante tomografia computadorizada foi diagnosticada presença de feto calcificado – condição rara chamada de litopédio, consequência de uma gravidez ectópica (gestação em que o óvulo fertilizado é implantado fora do útero) que evolui para morte fetal e calcificação”, explicou a nota do Hospital Regional de Ponta Porã.

“A partir da infecção constatada, equipe médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) decidiu pela realização cirúrgica de emergência, com a finalidade de remover o feto e controlar o processo infeccioso”, continua a nota da instituição.

Ainda segundo o hospital, a cirurgia para retirada do feto foi adotada como medida para tentar impedir a morte da mulher, diante do quadro de sepse — condição desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo diante de uma infecção.

No entanto, a mulher morreu mesmo com a realização da cirurgia.

“A direção e profissionais do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto lamentam o falecimento da paciente e se solidarizam com familiares e amigos. Importante pontuar que a unidade manteve acolhimento e diálogo com os familiares, que ainda podem contar com apoio psicológico do hospital”, acrescentou a nota.

FONTE: CNN Brasil. 

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