CRISE SILENCIOSA

Enfermagem enfrenta sobrecarga e desvalorização enquanto sustenta o sistema de saúde brasileiro

No Mês da Enfermagem, especialistas alertam para a urgência de políticas públicas que valorizem a profissão e combatam o adoecimento físico e emocional da categoria

Mesmo após o pico da pandemia, que escancarou o papel vital da enfermagem no Brasil, os profissionais seguem enfrentando jornadas exaustivas, baixos salários, ambientes precários e escassa valorização institucional. No Mês da Enfermagem, celebrado em maio, a categoria pede mais do que homenagens: quer estrutura, reconhecimento e respeito.

São os enfermeiros e técnicos de enfermagem que sustentam, na prática, boa parte do atendimento nos hospitais, unidades de saúde e serviços de urgência do país. Segundo dados recentes do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), mais de 70% da força de trabalho da saúde no Brasil é composta por profissionais da área, mas os índices de adoecimento psíquico e físico aumentaram consideravelmente nos últimos três anos.

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