Os alvos da segunda fase da Operação Athena, que apura irregularidades no setor da saúde de Cuiabá, foram identificados. Na ação, deflagrada nesta sexta-feira (1), houve o bloqueio de bens e valores no valor de quase R$ 4 milhões. Os alvos das ordens de busca e apreensão foram endereços de pessoas físicas e jurídicas, identificadas a partir da deflagração da primeira fase da Operação Athena, no dia 17 de setembro do ano passado.
Entre os novos investigados estão três ex-funcionários da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o então diretor administrativo financeiro, acusados de serem integrantes de um esquema criminoso que se instalou na Empresa Cuiabana de Saúde Pública entre os anos de 2022 e 2024.
Um dos alvos é a empresa NS Picinatto, constituída após a deflagração da Operação Athena em 2024, tendo como sócia a esposa do proprietário da empresa Lume Divinum, principal suspeita das contratações fraudulentas realizadas com a Empresa Cuiabana.
São eles: Edson Fernandes de Moura, Paulo Vitor Ribeiro de Magalhães e Lorrane Bezerra Lopes. Eles são ex-diretor administrativo da ECSP e ex-servidores da ECSP, respectivamente. Além disso, Nahiara Cristina Pinto Picinatto também foi alvo da operação.
Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de bens imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de quase R$ 4 milhões.
Ainda foram determinadas medidas cautelares diversas da prisão em desfavor dos investigados, que estão proibidos de manter contato entre si, bem como de acessar as dependências administrativas da Saúde do Município de Cuiabá e de se ausentar da Comarca sem autorização judicial e, por isso, devem entregar seus passaportes.
Os materiais apreendidos nesta segunda fase da Operação Athena embasarão a continuidade das diligências investigativas, que seguem em andamento pela Deccor para apurar as irregularidades no setor da saúde em Cuiabá.