ESTRANHO

Após ligações família consegue medida protetiva para bebê de mãe assassinada

A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), concedeu medidas protetivas de urgência à bebê  de Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, assassinada por Nataly Helen Martins Pereira. A decisão determina a proibição de aproximação e contato dos suspeitos com a bebê e seus familiares.

A avó da recém-nascida, Ana Paula Meridiane Peixoto de Azevedo, requereu as medidas após receber ligações e mensagens anônimas sobre a bebê, como a frase: “E aí, como está a bebê?”, o que lhe causou medo.

Segundo os autos, o crime, investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, teve como principal objetivo a obtenção da posse da criança.

A principal suspeita, Nataly Helen Martins Pereira, confessou a autoria e segue presa preventivamente. Os outros investigados, Christian Albino Cebalho de Arruda, Aledson Oliveira da Silva e Cícero Martins Pereira Junior, foram liberados, mas continuam sob investigação.

A decisão impõe restrições aos investigados, incluindo a proibição de aproximação em um raio de mil metros e de qualquer contato, seja por mensagens ou redes sociais, além da proibição de frequentar quaisquer locais onde a vítima menor e seus familiares se encontrem, a fim de preservar sua integridade física e psicológica. O descumprimento poderá resultar na decretação de prisão preventiva.

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