LUDUS SORDIDUS

Alvo de operação, criminoso reage à abordagem da GCCO e morre em confronto

O criminoso, identificado como sendo João Bosco Amorim, morreu ao ser baleado em confronto com policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na manhã desta quinta-feira (21), no âmbito da Operação Ludus Sordidus.

Bosco é irmão do traficante Sebastião Lauze Queiroz, conhecido como Dandão, que também foi preso na operação.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias de Cuiabá com base em investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco).

Dentre os mandados cumpridos estão 8 de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva, 8 sequestros de imóveis, 12 sequestros e bloqueios de contas e valores no valor de mais de R$ 13,3 milhões.

Investigações

As investigações iniciaram em dezembro de 2023, após a interrupção de uma reunião comunitária no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. Na ocasião, integrantes de uma facção criminosa encerraram o encontro sob ameaças, em uma clara tentativa de demonstração de poder do grupo criminoso.

A motivação dessa dissolução seria “política”, pois a irmã de um dos investigados era pré-candidata a vereadora e a reunião teria sido interpretada como um evento político, devido a presença de um secretário de Estado.

A partir da ocorrência, foi instaurado inquérito policial na GCCO/Draco para apuração dos fatos e com avanço dos trabalhos investigativos foi possível identificar um grupo da facção criminosa estruturada para a prática de crimes na região do bairro Osmar Cabral, Jardim Liberdade e adjacentes.

Atuação criminosa

Entre os alvos identificados está um dos líderes do grupo criminoso que, sob a fachada de ações sociais e atuação como presidente de time de futebol amador, monopolizava as práticas criminosas em alguns bairros (denominada quebrada), controlando e lucrando com atividade criminosas de tráfico de drogas, estelionatos e jogos ilegais.

Ele recebia mensalmente 10% dos lucros da plataforma de apostas ilegais, além de valores oriundos do tráfico e de golpes aplicados em plataformas de compra e venda pela Internet. Também foi identificado que um de seus liderados, mesmo faccionado que dissolveu a reunião de bairro, foi quem promoveu, mais tarde, as extorsões de comerciantes em Várzea Grande e Rondonópolis.

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