"PACOTES DE BONDADE"

Presente Grego

 

Presente grego é uma expressão popular para representar algum presente ou dádiva que trouxe prejuízo a quem recebeu, e tem base no cavalo de Troia, estratagema utilizado par romper as barreiras da fortaleza de Troia pelos gregos, que ao bater em falsa retirada do conflito, teriam deixado um enorme cavalo de madeira nos portões da cidade como presente, que foi recolhido pelo moradores sem saber que em seu interior haviam soldados que abriram os portões para o restante da tropa invadir e derrotar Troia.

Alerto que o comparativo a seguir tem descrições fortes de realidade e muito provavelmente não agradará a “Lulanos” e “Bolsonarianos”, e outras tribos que governaram este país.

O fenômeno se dá, invariavelmente, no último ano de um mandato executivo, sendo mais intenso quando o motivo é a reeleição e não somente o passar de bastão para outro correligionário.

Já notaram nas cidades como os meses do segundo semestre de um ano eleitoral é povoado de projetos e obras?  Asfalto sendo executado, grandes obras se iniciando, poços perfurados, ajuda as famílias carentes e tudo aquilo que a população conhece bem, e procura aproveitar, pois após as eleições as obras vão parando, os benefícios raleando e o que não ficou pronto até dezembro…..ninguém sabe dizer quando terá término.

Quando se trata de Brasil é bem pior.

Pior porque a conta da gastança chega, e sempre chegou salgada, claro que acompanhada de frases imitando diagnóstico médico, “O remédio é amargo, mas sem ele do paciente morre, precisamos desse esforço” e tome imposto e cortes no orçamento.

O Brasil já foi levado à beira da falência bem mais de uma vez, com o único objetivo de se ganhar a eleição. Já que estamos no único local que a palavra “pior” também é concordância: E o pior, é que vai acontecer de novo e bem mais que uma vez.

Engana-se quem acredita ter aqui a mínima intenção de criticar políticos. Não.  Eles estão fazendo o que sempre fizeram; lançando mão dos recursos a sua disposição para se manter no poder com o aval da maioria dos eleitores.

Curioso que esses mesmos eleitores que apoiarão a prática antiga, ao serem perguntados citam datas e governantes que no passado “rifaram” o país, transformando décadas de esforços do suor dos brasileiros para pagamentos de dividas feitas em nome da nação, onde os beneficiados foram eles próprios, onde ninguém saiu com menos dinheiro do que entrou.

Fique atento aos “pacotes de bondades” de final de mandato, se pergunte quem vai pagar por eles e principalmente qual o custo final e quantidade de boletos.

O presente, mais uma vez, está aí