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Exportações do agronegócio caem 17,6% para EUA e sobem 32,9% para a China

No geral, os envios de produtos agrícolas brasileiros alcançaram US$ 14,29 bilhões, alta de 1,5%

As exportações do agronegócio brasileiro para os Estados Unidos apresentaram queda de 17,6% em agosto, segundo dados divulgados na sexta-feira (12) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. As vendas ficaram em US$ 764,97 milhões (R$ 4,09 bilhões) no mês passado ante US$ 928,52 milhões (R$ 4,97 bilhões) em igual período de 2024, evidenciando a queda no primeiro mês de vigência do tarifaço proposto pelo presidente Donald Trump ao Brasil. Por outro lado, os envios para a China aumentaram 32,9%, passando de US$ 3,85 bilhões (R$ 20,6 bilhões) para US$ 5,12 bilhões (R$ 27,39 bilhões) no mesmo intervalo.

No geral, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 14,29 bilhões (R$ 76,42 bilhões) em agosto de 2025, alta de 1,5% em relação aos US$ 14,08 (R$ 75,33 bilhões) de agosto de 2024, principalmente com aumento dos volumes de produtos como soja, milho e carne bovina (leia mais abaixo).

O forte recuo de exportações de produtos do agro para o país foi compensado pelo avanço dos envios para a China. Sozinho, o país asiático representou 35,8% das exportações de todo o agronegócio brasileiro, participação impulsionada pelo avanço de 32,9% em agosto deste ano em relação a igual período de 2024. As exportações para a China registraram forte crescimento justamente de produtos que tiveram retração nos EUA, como café verde (+131,8%), carne bovina in natura (+89,8%) e açúcar de cana bruto (+20,3%).

Principais produtos importados em agosto:

Trigo: US$ 114,3 milhões (R$ 611 mi)
Óleo de palma: US$ 93 milhões (R$ 498 mi)
Soja em grãos: US$ 57,6 milhões (R$ 308 mi)

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