Já podemos fazer a contagem regressiva para o final de 2025, e com a chegada de dezembro vem diversas comemorações, seja em casa ou no trabalho. E para a felicidade do trabalhador, é o mês do 13° salário. Nesse momento que alguns erros são cometidos, o dinheiro caí na conta e é utilizado sem planejamento, apenas por impulso.
Para que 2026 seja iniciado da melhor forma, sem dívidas e apertos financeiros, o contador Genilton Moreira Da Silva, 47 anos, dá alguns conselhos para a melhor administração do dinheiro com a chegada das festividades.
- Primeiro deve-se observar quais são os principais erros que acontecem:
- Gastar o 13º salário como “dinheiro extra” em vez de planejar seu uso (por exemplo, quitar dívidas ou antecipar despesas de janeiro).
- Comprar por impulso, sem comparar preços ou definir um limite de gastos.
- Esquecer as despesas de início de ano, como IPVA, IPTU e matrícula escolar, que sempre chegam.
- Não registrar os gastos, o que dificulta saber para onde o dinheiro foi.
“Para evitar, fazer um orçamento específico para o fim do ano, separando o que é para presentes, ceia, viagens e o que será reservado para janeiro”, afirma.
Para equilibrar os gastos que vem de todos os lados e se preparar para as contas de janeiro, Genilton lista pontos para colocar atenção:
- Defina prioridades: limite um valor para as festas e não ultrapasse.
- Reserve parte do 13º salário para as contas fixas de janeiro (como IPVA/IPTU).
- Antecipe compras escolares, aproveitando promoções e evitando preços inflacionados de última hora.
- Planeje festas coletivas: dividir custos com familiares e amigos ajuda a celebrar sem comprometer o orçamento.
Agora, tendo em atenção as compras, que são muitas, o contador dá as melhores opções para optar na hora de passar o cartão.
“A vista com desconto é sempre a melhor opção, desde que não comprometa reservas de emergência. Parcelar pode ser vantajoso somente se for sem juros e o valor couber no orçamento dos meses seguintes. Evite parcelar muitas compras ao mesmo tempo, pois isso cria a ilusão de sobra de dinheiro, mas gera acúmulo de parcelas no futuro”, explica o especialista.
E Genilton ainda deixa um conselho para as famílias: “Planeje agora para não se preocupar depois. Reserve um tempo para revisar suas finanças, quitar dívidas e montar um plano para o próximo ano. Mesmo pequenas ações fazem diferença quando mantidas com constância”.