EM ALERTA

Surto de dengue em Mato Grosso preocupa oncologistas

“Em um cenário como o que estamos vivendo hoje, famílias que possuem algum membro enfrentando tratamento contra o câncer precisam ficar ainda mais em alerta. E, claro, fica o alerta para a sociedade como um todo para que tome as devidas precauções a fim de diminuir a propagação da dengue”
Mosquito transmissor da dengue

Cerca de sete mil casos de dengue foram registrados apenas nos dois primeiros meses do ano em Mato Grosso, fator que tem mantido autoridades e médicos em alerta. André Crepaldi, oncologista da clínica Oncolog explica que a preocupação é ainda maior quando se pensa em pacientes oncológicos infectados, visto que eles possuem a imunidade mais baixa, o que pode acarretar danos mais graves.

Segundo explica o oncologista, além da dengue, infecções como zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, também podem interferir no tratamento oncológico, já que têm o potencial de atrasar, adiar ou temporariamente interromper a quimioterapia e radioterapia.

Sintomas

Quanto aos sintomas, o médico da Oncolog pondera que caso note estar sofrendo de febre alta, dores musculares e articulações, manchas pelo corpo, dores de cabeça e dor atrás dos olhos, o paciente deve recorrer ao seu oncologista para que os devidos cuidados médicos sejam realizados o quanto antes.

Vacina

O Ministério da Saúde incorporou ainda este ano ao Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga, o que torna o Brasil um dos primeiros países do mundo a disponibilizar o imunizante gratuitamente para a população.

Os lotes do imunizante já foram distribuídos, seguindo acordos definidos por autoridades e áreas de risco. Neste primeiro momento, crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos são o grupo prioritário.

 

FONTE: Gazeta.

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