A taxa de desemprego no Brasil registrou 6,2% no trimestre que se encerrou em outubro, marcando o menor índice desde o início da série histórica em 2012, aponta Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. Esse número representa uma queda em relação ao trimestre anterior, que foi de 6,8%, e também é inferior ao mesmo período do ano passado, quando a taxa era de 7,6%. O total de desempregados no país caiu para 6,8 milhões, refletindo uma diminuição de 8% em comparação ao trimestre anterior e de 17,2% em relação a 2023. O número de pessoas ocupadas no Brasil alcançou 103,6 milhões, estabelecendo um novo recorde.
Esse aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% em comparação ao mesmo período do ano passado demonstra uma recuperação significativa no mercado de trabalho. A força de trabalho totalizou 110,4 milhões, também um recorde, com um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 1,8% em relação ao ano anterior. Além disso, a renda média dos trabalhadores apresentou um crescimento de 0,8% no trimestre encerrado em outubro, alcançando R$ 3.255. Quando comparada ao mesmo trimestre de 2023, a alta foi de 3,9%.
Esses dados indicam uma melhora nas condições financeiras dos trabalhadores brasileiros, refletindo um cenário mais positivo no mercado de trabalho. A massa de rendimentos real, que representa o total de salários pagos, foi de R$ 332,6 bilhões. Esse valor mostra um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 7,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
