ELEIÇÕES 2022

Movimentos

O senador Wellington Fagundes, sabendo que não é suficiente se dizer bolsonarista, tem se esforçado em dar demonstrações de lealdade e proximidade com o presidente da república.

Para se aproximar da cúpula, entre outras coisas, saiu em defesa do ministro da Educação que está atolado em denuncias de favorecimento em nome do presidente, e vai defendê-lo até que receba ordem contrária ou o ato de exoneração do ministro seja assinado. Defender o ministro é defender o presidente e para os eleitores dos quais o senador busca o voto, faz diferença.

Wellington sempre foi governista, sempre esteve ao lado de quem ganhou as eleições. Mas é a primeira vez que tem que provar seu posicionamento.

O traquejo de mais de trinta anos de mandatos consecutivos vem provando eficiência. No encontro nacional do PL, mostrou força ao conquistar apoio do 01 dos filhos do presidente, senador Flávio Bolsonaro e declarações das ministras Tereza Cristina e Damares Alves.

Claro não faltaram posicionamentos dos filiados locais, até Abílio Jr  que o havia rejeitado, tirou foto com punho cerrado em uma pose de estamos juntos.

Já em terras Mato-Grossenses o apoio cobiçado e disputado no momento é o do governador Mauro Mendes.

Mas notem como o esforço do Wellington é menor nesse sentido.

Mauro Mendes anda rouco de repetir que não fechou com nenhum candidato ao senado, mas as indicações de as que favas já foram contadas se deram em quantidade nesta semana.

Uma reunião no Paiaguás de apoio ao governador formado pelo grupo de Neri, onde se forçou um apoio, sem sucesso.

Abertura da Agro Show, importantíssimo evento para Lucas do Rio verde, interrompido por dois anos seguidos por conta da pandemia, cidade de Neri, onde sua ausência foi notada em contraponto a presença de Fagundes, que tem base em Rondonópolis, ao lado do governador.

Ensaio de debandada  com declarações fortes dos senadores Jaime Campos e Carlos Fávaro, em resposta a uma interpretação de uma fala do governador em uma entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá falando de mamatas cortadas, ao responder sobre insatisfações demonstradas por integrantes de sua base.

E mais uma reunião do mesmo grupo em um hotel, onde se reforçou o apoio a Neri Geller, se definiu a busca pela neutralidade no presidente Jair Bolsonaro em apoio a candidato ao senado aqui no estado e se deu mais um empurrão na possível candidatura de Carlos Fávaro ao governo.

Em política sabemos que o garantido é o acontecido, mas os contornos começaram a aparecer.